Dia Nacional do Voluntariado: uma conversa com Geovana, mãe voluntária da FourC

No Dia Nacional do Voluntariado, celebrado em 28 de agosto, a FourC Bilingual Academy valoriza a importância do engajamento das famílias em ações que fortalecem a comunidade escolar e ensinam pelo exemplo.
Conversamos com Geovana Cordeiro, mãe voluntária que participa ativamente de iniciativas como a organização do bazar solidário.

O que lhe motiva a ajudar como voluntária na FourC?
Geovana — O exemplo. Acho que nada é mais valioso do que meus filhos verem a importância de ajudar e de participar das atividades da escola. Quando eles percebem isso em casa, levam o aprendizado para a vida. É como plantar uma sementinha.

O voluntariado exige dedicação de tempo. Como você lida com isso?
Geovana — Realmente, o tempo é uma das coisas mais preciosas que temos. E eu escolho doar parte dele para isso. Quando deixo meus filhos na escola, muitas vezes fico por aqui para ajudar. Não tenho um dia fixo, mas sempre que posso, venho. Em épocas de preparação para o bazar, por exemplo, passo cerca de quinze dias inteiros ajudando. É cansativo, mas é muito gratificante.

Quais são as principais atividades que você realiza?
Geovana — Nós recebemos doações o ano todo. Então, eu ajudo a separar roupas, brinquedos, itens de casa, eletrônicos… fazemos uma pré-seleção, limpamos, testamos os itens e organizamos tudo para que chegue em boas condições. Às vezes, até levo peças para lavar em casa.

Qual é o sentimento de estar envolvida nesse trabalho?
Geovana — Nossa, é uma satisfação enorme. Dá muito trabalho, claro. A gente recebe, separa, limpa, organiza. Mas quando vejo tudo pronto e bem cuidado, dá uma gratificação imensa. Principalmente porque sei que o que estou fazendo vai beneficiar outras pessoas da comunidade.

E como é ver o resultado desse trabalho?
Geovana — É gratificante. Desde buscar doações de carro até organizar cada detalhe, tudo é feito com carinho. Mas o que mais me emociona é ver a reação dos meus filhos. Eles sentem orgulho, falam: “É a minha mãe que está lá ajudando”. Isso não tem preço.

Você mencionou que seus filhos observam seu trabalho voluntário. Como eles reagem?
Geovana — Esse é o ponto mais importante para mim. O que mais me enche os olhos é ver a reação deles. Sentem orgulho. É como um espelho: a gente fala uma coisa, mas eles precisam ver que fazemos o que falamos.
E eles já se envolvem também. Minha filha mais nova, de cinco anos, separa brinquedos em casa para doar. Outro dia, ela mesma limpou a cadeirinha dela, colocou um cheirinho e trouxe para a escola. Eles já têm essa consciência de que algo usado pode servir para outra pessoa.

Além do exemplo, que outros valores você acredita que o voluntariado ensina às crianças?
Geovana — Ensina sustentabilidade. Não é porque está sujo que não dá para usar. Muitas vezes, é só lavar. Eles já entendem isso. E também ensina o olhar social, de perceber que algo que não serve para a gente pode servir muito para outra pessoa. É criar hábitos que eles vão levar para a vida.

O voluntariado também lhe aproxima da escola?
Geovana — Com certeza. Meu senso de pertencimento cresce muito quando participo dessas ações. A escola se torna um ponto de apoio e de comunidade para mim, já que minha família e a do meu marido são de fora da cidade. Aqui, criamos laços que vão além da educação.

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